terça-feira, 21 de março de 2017

CAPÍTULO 01



- Laura?
Antes de virar-se, Laura sorriu. Não de forma espontânea, mas deliberadamente planejada, o tipo de felicidade e simpatia permanentes que o traquejo social sempre lhe exigia e que, exatamente por isso, manejava com relativa e quase indolor facilidade.
- Essa música não faz você se lembrar de nada?
Parou para prestar atenção no som e imediatamente a reconheceu.
You don't wanna save me, sad is my song. When you believe in things that you don't understand then you suffer.
Mas, ao invés de admitir e se deixar impregnar pela miríade de recordações que ouvir Superstition lhe trazia, sorriu para Elaine com o misto de implicância e intimidade que a amizade de tantos anos lhe proporcionava:
- Na verdade... Não.
Deixando-a inegavelmente indignada:
- Como não?
Bateu de leve, de forma quase condescendente no rosto de Laura antes de completar:
- Um sério caso de DVC...
Riram juntas, com o humor particular, peculiar e único que as duas compartilhavam. E que fez a mulher ao lado de Laura se manifestar:
- DVC?
Com um sorriso divertido, Laura esclareceu:
- Danada da velhice chegando.
O próximo movimento foi de Elaine. De uma forma irrecusável, pediu:
- Michelle, minha querida... Você me emprestaria sua parceira um instante?
Michelle concordou imediatamente:
- Nem precisava me pedir. Afinal...
Olhou profundamente nos olhos de Laura ao completar:
- Eu não tenho poder algum sobre a Laura.
Laura riu:
- Imagina se tivesse então...
Elaine encerrou o diálogo puxando Laura para o meio da sala, onde começaram a dançar juntas, rindo e se divertindo como se estivessem de volta ao passado.
Apesar de terem plena consciência de que, mesmo se desejassem, nada mais era nem seria como antes. O tempo não retornaria jamais.
***
Laura conhecia Elaine muito bem. Nem os anos nem a distância entre as duas havia mudado isso. A ponto de saber, só de olhar para a amiga, que ela tinha algo importante a lhe dizer:
- Eu queria te pedir um favor.
Esperou que Elaine completasse, entre perplexa e aturdida.
- Mês que vem começam as aulas da Amanda na UFSC e eu preferia que ela não morasse sozinha em Florianópolis.
Aquilo deixou Laura mais surpresa ainda:
- Você está sugerindo que a sua filha more comigo?
Elaine confirmou, visivelmente constrangida:
- Pelo menos no início. Até ela estar adaptada à faculdade e à cidade.
Fazia anos que a amizade delas tinha adquirido uma tonalidade esfumaçada. E Laura sabia exatamente o porquê:
- O Ricardo está de acordo?
A única coisa que Elaine conseguiu dizer foi:
- Laura...
De um jeito que não amenizou a indignação de Laura. Muito pelo contrário, apenas reabriu a ferida antiga:
- Ou ele não acha mais que homossexualidade é contagiosa?
Virou-se de costas para Elaine, para recuperar o controle e não desabafar mais do que isso. Foi neste momento exato que Ricardo abriu a porta e entrou no escritório onde elas estavam:
- Meu amor, as pessoas estão perguntando por você.
Bastou um único olhar em direção a Elaine para saber o que havia interrompido:
- Vocês estão conversando sobre a Amanda?
Laura enxugou as lágrimas do rosto antes de virar-se para aquele que, de tantas formas, tinha sido e ainda era seu adversário:
- Ricardo, me diz uma coisa: sua filha morando comigo. Como é isso pra você? Não acha mais que é um perigo? Que eu posso atacar a menina ou algo parecido?
Ricardo replicou de imediato. No mesmo tom irônico:
- Não seria a primeira vez.
Sem acreditar no que tinha ouvido, Laura apenas perguntou:
- Como é?
A risada de Ricardo continha um misto de deboche, ressentimento e aversão:
- Ah, por favor! Seu passado te condena, Laura. Durante anos você cercou a minha mulher.
Rapidamente, Elaine se colocou entre os dois:
- Vamos parar com isso, por favor?
Não ficou no meio, a distância não foi absolutamente simétrica. Mais próxima a Ricardo, deixando o seu posicionamento claro. Por mais que fosse o costumeiro e esperado, não doeu menos em Laura: 
- Elaine, antes de qualquer coisa, eu preciso saber o que ele pensa. Então, por favor, deixa o seu marido falar.
Ricardo sustentou o rancor de Laura com um sentimento idêntico. A antipatia que sempre haviam sentido um pelo outro era, sempre tinha sido, a única coisa em que os dois concordavam:
- A Elaine confia em você.
A reação de Laura foi sorrir. E sacudir a cabeça em negação antes de afirmar, olhando para a Elaine:
- Eu nunca cerquei a sua mulher. Nem nunca fiz nada com mulher alguma sem que fosse desejado e consentido por ambas as partes. Que isso fique bem claro!
***
Sozinha em um canto da sala, Amanda suspirou. Profundamente. Pelo simples fato de ter que estar ali. Mas era o aniversário de 48 anos da mãe, então não havia outra opção além de obrigar-se a sorrir.
Nenhuma daquelas pessoas imaginava, sequer suspeitavam o que realmente estava sentindo. Apenas a irmã gêmea idêntica e univitelina. E, no entanto, tão diferente de si. Apesar de tão opostas, se compreendiam, eram absolutamente unidas. Juliana era a única que sabia. Vivia repetindo:
- Não sei por que você não conta.
Mas Amanda conhecia os pais o suficiente:
- Só quando eu me sustentar sozinha.
Tinha uma certeza indestrutível:
- Ter uma amiga lésbica é uma coisa. Filha é outra.
Não era algo que intuía, era algo que tinha tomado ciência aos dez anos de idade. Lembrava perfeitamente daquele dia. Estava sentada no colo de Laura, abraçada com ela, como sempre fazia. Tinha uma adoração absoluta pela “tia”. Algo que na época ignorava, mas agora reconhecia. A identificação que entre as duas existia. O pai passou por elas e as olhou com cara de poucos amigos. Assim que Laura foi embora, chamou Amanda e proibiu que aquilo se repetisse:
- Você já está crescida demais.
Sem ser capaz de entender que mal havia, Amanda tentou protestar:
- Mas papai...
E o pai foi quase agressivo:
- Não quero você no colo dela.
Olhou para a mãe em busca de ajuda. E conseguiu:
- Que besteira, Ricardo. A Laura é como se fosse tia das meninas.
Mas o pai estava irredutível:
- Elaine... Nada pessoal contra a Laura, mas ela sendo... O que ela é... Nós temos duas meninas que estão ficando mocinhas, então pra que arriscar?
Amanda nunca tinha visto a mãe se alterar tanto:
- Eu não acredito que você está dizendo isso!
Nem o pai:
- Você mais do que ninguém sabe que eu tenho os meus motivos!
Só então, os dois finalmente se deram conta de que a filha continuava ali, vendo e ouvindo. O pai encerrou num tom ameno e ao mesmo tempo firme:
- Eu preferia que a Laura não viesse mais tanto aqui.
E, depois desse dia, as visitas de Laura se tornaram cada vez mais escassas. Ela e a mãe se afastaram de forma considerável. A ponto de, durante os oito anos que se seguiram, Amanda só tê-la visto vez ou outra, em ocasiões raras, como agora, naquela festa de aniversário.
- Tudo bem?
Arrancada bruscamente das próprias divagações pela irmã, Amanda olhou para ela sem sorrir de volta:
- Defina bem.
Juliana respondeu à altura, como sempre:
- Tá ligada que um término de namoro não é o fim do mundo?
Amanda não deixou barato também:
- Fácil pra você dizer.
Sem se importar com a insinuação da irmã, Juliana replicou:
- Você acha mesmo que a única pessoa que sofre na face da Terra é você?
Sem paciência para engatar mais uma conversa daquele tipo com ela, Amanda propôs:
- Vamos mudar de assunto?
***
Laura ainda continuou naquele escritório muito tempo depois que a conversa terminou e Elaine e Ricardo a deixaram sozinha. Atirou-se na poltrona de Ricardo, a girou para ficar de costas para a porta e suspirou... Longa e profundamente.
Tentou inutilmente afastar o sentimento de apreensão. Era muito difícil a intuição lhe falhar e esta lhe dizia que deveria ter recusado o pedido de Elaine, mas nunca havia sido capaz de negar nada à ela. Por mais que fosse um risco e que muito provavelmente... Na verdade era quase certo que a situação lhe traria... Dor de cabeça, no mínimo.
Já tinha cedido. E concordado em acolher a menina. Então, só restava torcer para estar completamente enganada e para que não se arrependesse depois.
Nesse exato momento, ouviu a porta abrir e fechar. Antes que pudesse fazer ou dizer qualquer coisa, escutou:
- Eu só quero conversar com você...
O instante de silêncio entre uma fala e outra deixou claro que se tratava de uma conversa no celular:
- Depois de seis meses de namoro, acho que é o mínimo que eu mereço.
Laura permaneceu imóvel, esperando que a pessoa desligasse e saísse de novo, mas isso não aconteceu:
- Eu estou te pedindo... Por favor, Rafaela...


Amanda se humilhou, sem o menor constrangimento. Pouco importava. Para ter Rafaela de volta estava disposta a qualquer coisa. Tudo, menos perdê-la.
No entanto, o tom que a outra usou, a forma como a tratou, fez com que perdesse a cabeça completamente. Passou de chorosa a irada:
- Sua escrota! Sua filha da puta! Sua...!
Antes que pudesse concluir, Rafaela desligou, levando o descontrole de Amanda ao extremo. No auge da fúria, atirou o celular contra a parede.
***
O aparelho se abriu numa chuva de pedaços em cima da cabeça de Laura, fazendo-a emitir um som involuntário, que tornou impossível continuar a fingir que não estava ali. Girou a cadeira lentamente, até ficar frente a frente com a autora do “telefonicídio”.
Sua surpresa não poderia ser maior.
***
Absolutamente mortificada, a única coisa que Amanda conseguiu gaguejar foi:
- Desculpe, eu... Eu não sabia que você estava aí.
Escondeu o rosto nas mãos enquanto dizia:
- Ai, que vergonha...
Laura levantou sorrindo. Em parte, por estar achando graça na situação, em parte por querer acalmar a menina:
- Tudo bem, acontece nas melhores famílias.
A mente de Amanda trabalhou febrilmente, buscando uma saída. No auge do desespero que a possuía, a primeira coisa que cogitou foi algo que há muito tempo não fazia: fingir que era a irmã. Sempre funcionava, pois com exceção dos pais, as pessoas dificilmente conseguiam distingui-las. Ficou perplexa quando Laura disse:
- Amanda, olha pra mim.
Sentindo-se completamente perdida, fez o que ela pedia:
- Você não vai contar pra ninguém, vai?
Por parte de Laura não houve hesitação alguma:
- Não. Pode ficar tranquila.
Apenas estranhamento:
- Seus pais não sabem de você?
O nervosismo de Amanda já seria suficiente para dirimir qualquer dúvida:
- Nem desconfiam.
As duas se olharam durante alguns segundos. A música que vinha da sala irrompendo o silêncio que as envolvia.
Slow down, you crazy child, You're so ambitious for a juvenile. But then if you're so smart tell me why are you still so afraid?
- É a sua primeira namorada?
Amanda achou a pergunta no mínimo engraçada:
- Eu tenho dezoito anos.
Laura também riu. Por uma razão totalmente diferente:
- Isso não quer dizer nada.
Com um misto de orgulho e arrogância, Amanda declarou:
- Minha primeira namorada foi aos dezesseis.
A condescendência na voz de Laura era indisfarçável:
- A minha foi aos vinte e três.
Dessa vez Amanda riu como se não acreditasse:
- Eu sempre pensei que você... Sempre tivesse sido...
Foi a vez de Laura rir:
- Quando eu tinha a sua idade não era fácil como é agora.
Aquilo deixou Amanda indignada:
- Não é nada fácil.
Voltaram a se olhar. Profundamente.
Cada uma com sua verdade.
E, mais uma vez, Laura foi a primeira a voltar a falar:
- A sua geração desconhece o real significado da palavra “dificuldade”. E de muitas outras palavras, aliás...
Amanda compreendia perfeitamente o desprezo dela:
- Sou obrigada a concordar com você.
Antes que Laura se recuperasse da surpresa, completou:
- Eu não me identifico com a minha geração. Não sou infantil, alienada e mimada como as outras pessoas da minha idade.
Laura olhou para a marca que tinha ficado na parede e depois para as partes do celular no chão. Antes de debochar:
- Ah, não?
Nem precisou falar mais nada, Amanda captou perfeitamente:
- Você nunca amou alguém a ponto de perder a cabeça?
Naquele momento, Laura percebeu que a semelhança entre Elaine e Amanda não era apenas física.
- Talvez. Mas foi há muito tempo. Tanto que eu nem lembro direito.
Mesmo sem entender ao certo o porquê, aquilo despertou em Amanda uma curiosidade imensa:
- Sua primeira namorada, talvez?
O sorriso de Laura foi ainda mais enigmático:
- Não. Foi antes disso.
O que impulsionou Amanda foi um sopro, inexplicável e desconhecido, que tornava necessário, precisava saber:
- Mas era uma mulher?
O mesmo que fez Laura responder:
- Uma garota. A minha melhor amiga e... O meu primeiro amor.
Aquilo deixou Amanda inteiramente confusa:
- Mas eu pensei que...
Não fazia sentido, por que segundo a mãe, ela e Laura tinham sido as melhores amigas desde sempre.
Bastou um olhar para Amanda para Laura saber o que ela estava pensando.
Por um segundo, arrependeu-se.
Ainda não tinha falado nada demais, poderia simplesmente voltar atrás. No entanto, algo incompreensível a fez dizer com todas as letras:

- O primeiro amor da minha vida foi a sua mãe.
  
AVISO SUPER IMPORTANTE: 
O livro não está completo aqui no site, disponibilizamos apenas os três primeiros capítulos para degustação. 

Postado originalmente em 31 de Março de 2017 às 18:00.

22 comentários:

  1. As personagens começam-se a revelar...E para inicio temos um passado que espreita trazendo as suas mágoas e tensões...Jå estou aguardando o adensar do enredo que promete... ;)
    Bjs
    Sandra

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    1. Sandra, sua linda!
      Saudade dos seus comentários, viu?
      Que bom ter vc aqui!
      espero que vc goste deste novo universo!
      bjo suuuuuuuuuuper especial no coração!

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  2. Oieee,
    Eita, que se a história tivesse ficado só por esse capítulo já teria sido daquelas kkk.. que babado!
    Mega curiosa para saber como vai continuar essa história, que venha logo o próximo capítulo.
    Bjss
    Mari Bertoldo

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    1. Oieeeeeeee!!!
      Ai que bom vc aqui, Mariana!
      É a primeira história que vc vai acompanhar, né? Leu todas inteiras até agora, não foi?
      Espero que curta esse processo, eu adoro, é bem mais interativo e como vc gosta de comentar enquanto lê, acho que vai ser super gratificante pra todas nós!
      bjo mega hiper gigantesco no coração!

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    2. É verdade, pra mim será novidade! E a ansiedade fica a mil querendo saber o que vai acontecer no próximo capítulo rs. Bjss

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    3. É diferente de ler um livro, mas acho que vc vai gostar. Eu adoro pq possibilita uma inteiração que não acontece com o livro pronto.
      Conto com seus comentários, viu?

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  3. Uauuu que capítulo foda! Já estou imaginando e tentando adivinhar como será a história rsrs... AH! Só pra constar, esse primeiro cap deixou um gostinho enorme de quero mais, ansiosa para o próximo rs

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    1. Day,
      Eu tava bem ansiosa, vc sabe, né?
      Na verdade, ainda estou pq é só o início, estou louca pra trama se desenrolar... kkk
      Espero seus comentários, ok?
      bjo ultra mega gigantesco no coração!
      e um beijo especial pra Kelly também!

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  4. Uolll!!! Primeiro capítulo com gosto de quero mais! Pra ontem! Hehehhe
    Trabalhando a ansiedade para esperar os próximos!

    Bjokasssss

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    1. Drikka Silva, sua linda!
      Que bom te "ver" por aqui!
      Confesso que também fico ansiosa, viu?
      bjo suuuper ultra gigantesco no coração!

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  5. Olá, Diedra. Olá menin@s. Estou super mega hiper feliz por poder acompanhamento mais uma das suas histórias que são sempre maravilhosas. Ansiedade pelo próximo capítulo já está a mil.

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    1. Oi Cássia!
      Tudo bem, linda?
      Eu é que fico super mega hiper feliz por poder estar postando e compartilhando essa história com vcs, viu? Espero que gostem tanto de ler quanto eu gostei de escrevê-la!
      bjo ultra hiper suuuuuuuuuper gigantesco no coração!

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  6. nossa.....começou arrasando !!
    que saudade estava de vir por aqui e comentar....fazia tempo, hein????!!!
    Quase não tenho tido tempo mas juro que não perderei as postagens por nada!!!
    Beijos Di...começou show!!!
    Gilda

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    1. Gilda Lopes,
      Obrigadíssima, linda!
      Fazia tempo mesmo, mais de um ano, quando terminei de postar SEMPRE EM MEU CORAÇÃO.
      Conto com sua presença aqui, viu? Espero que goste da nova história!
      bjo mega hiper suuuuuuuuuper gigantesco no coração!

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  7. Menina, que inicio de história arrasador, deixando logo de cara várias opções para o desenrolar da história... Aliás, como já te disse várias vezes: tu tens o DNA do Pirandello...rsrs Mas, já quero começar com as suposições: essa animosidade do Ricardo com a Laura me parece ter raízes mais profundas que apenas preconceito por parte dele.
    Algumas pérolas para enriquecer nossa conversa:
    Galileu: "Todas as verdades são fáceis de perceber depois de terem sido descobertas; o problema é descobri-las".
    Millôr Fernandes: "Nada é mais falso do que uma verdade estabelecida".
    Nelson Rodrigues: "Toda unanimidade é burra".
    Portanto além de nos encantarmos com a tua história, teremos grandes exercícios de memória para descobrirmos o que é verdade, falsa verdade, meia-verdade ou mentira. rsrsrs

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    1. José Renato,
      Que maravilha saber que vou ter o prazer de ler seus comentários! Conto com isso, viu?
      DNA de Pirandello é ótimo! Ri horrores aqui! kkk
      Adorei as citações, em especial a de Nelson, claro!
      Faltou Shakespeare: "Palavras não são atos." "Nem tudo que reluz é ouro."
      Olha, saber nessa história o que é verdade, falsa verdade, meia-verdade ou mentira não vai ser simples não. (Ao menos é a minha pretensão, depois me diga se consegui, pleaaaase!?)
      bjo suuuuuuuuuper ultra mega gigantesco no coração!

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  8. Diedra,
    Sempre li suas histórias completas... nunca tive a oportunidade de ler aos poucos, capítulo a capítulo... e que nervoso que me deu hahaha quero muito ler a continuação e chegar ao fim da história, pois meu coraçãozinho não da conta dessa ansiedade, por isso tô indo lá contribuir nas cotas.
    Parabéns por mais essa obra que já inicia intrigante.
    Desejo sucesso pra você e que as cotas sejam atingidas logo pra que nossa (minha) angustia acabe.

    Abraços!!

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    1. Oi Ana!
      Tudo bem, linda?
      Olha, pode ficar tranquila pq já está completa (já tinha escrito inteira antes de postar) então não tem erro nas postagens, inclusive eu programo pra entrarem mesmo que eu não tenha como estar online.
      Dá nervoso, né? Eu sei, tb sou leitora! kkk
      Mas adoro! Esse é o lado bom das postagens na internet, né?
      Espero que continue gostando!
      bjo suuuuuuuuper hiper ultra mega giga especial no coração!

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  9. Oi Diedra! Acabando de me deliciar com o primeiro capítulo, saboreando bem devagar para que as emoções possam durar mais tempo até o próximo capítulo. Estratégia para suportar a ansiedade hehehe. Que bom que agora teremos mais um romance seu para acompanhar. Adrenalina pura! O primeiro capítulo já faz jus ao título "Falsas verdades" e deixa nossa imaginação correr solta supondo quais "verdades e mentiras" teremos para desvendar. Demais! Parabéns!

    Verdades e Mentiras
    Sá e Guarabyra

    Responda depressa quem se acha esperto
    Quem sabe de tudo que é certo na vida
    Porque que a cara feroz da mentira
    Nos pode trazer tanta felicidade
    Porque que na hora da grande verdade
    Às vezes o povo se esconde se esquece

    Verdade
    Esconde esconde
    Jogo de esconde esconde
    Tudo se esconderá
    Mentira
    Esconde esconde
    Jogo de esconde esconde
    Tudo se esconderá
    Verdade, mentira
    Verdade ou mentira

    Às vezes é sua inimiga a verdade
    Às vezes é sua aliada a mentira
    Aquilo que a vida nos dá e nos tira
    Não anda de braços com a sinceridade
    Por onde será que é mais curto o caminho
    Qual deles mais sobre
    Qual deles mais desce

    Verdade
    Esconde esconde
    Jogo de esconde esconde
    Tudo se esconderá
    Mentira
    Esconde esconde
    Jogo de esconde esconde
    Tudo se esconderá
    Verdade, mentira
    Verdade ou mentira

    Tem gente que jura que a vida é virtude
    Tem gente que faz o bem por falsidade
    Não há no universo uma força que mude
    O dom da mentira, o som da verdade
    A lábia do sábio, a arma do rude
    São Deus e o diabo unidos na prece

    Verdade
    Esconde esconde
    Jogo de esconde esconde
    Tudo se esconderá
    Mentira
    Esconde esconde
    Jogo de esconde esconde
    Tudo se esconderá
    Verdade, mentira
    Verdade ou mentira
    Esconde esconde
    Jogo de esconde esconde
    Tudo se esconderá
    Mentira
    Esconde esconde
    Jogo de esconde esconde
    Tudo se esconderá
    Verdade
    Esconde esconde
    Jogo de esconde esconde
    Tudo se esconderá
    Mentira

    Beijo Diedra e um grande abraço para Azamigah

    P.S. Sei que já tem a playlist (por sinal,como sempre perfeita) da história, porém não consigo me conter!

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    1. Rosana, minha amiga querida e DJ favorita!
      uhuuuuuuuuuu!!!!
      Maravilha vc por aqui! Sabe que eu faço a trilha mas conto sempre com vc pra completar, né?
      Não para não para não para, pleaaaaaaase!!!
      Já começou arrasando!
      Espero que continue acompanhando, gostando, comentando e musicando, claro!
      bjo suuuuuuuuper especial e hiper ultra mega giga no coração!

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  10. Quanta saudades dos seus textos Di!
    Foi uma viagem ler esse 1º capítulo. Enquanto lia choveram lembranças de tantos outros contos, tanto seus como de Wind.
    As lembranças vinham aos borbotões, uma vez que me indagava como vocês conseguem tanta inspiração, pois cada história nos envolvem com questões próprias e tão reais.
    Incrível como sempre existem essas criaturas que parecem fantasma na vida das outras. Pobre Laura, pressinto que, o "fantasma" Elaine, vai assombrar a vida da coitada.
    Gostaria de ter coragem de atirar meu celular na parede. Deve ser um desabafo e tanto, mas me controlo. Kkkk
    Sobre esse escroto do Ricardo, é uma tristeza que ainda existam, bem mais do que pensamos, trates como ele que veem homossexuais como doentes que podem contaminar ou abusar dos outros. Aff
    Quanto a Michele, prevejo dias nada fáceis, tadinha!
    Saiba que seu retorno foi um sopro de felicidade pra mim. É revigorante e sempre um aprendizado ler seus textos.
    Ansiosa por mais, mais e mais...
    Forte abraço querida
    Saudades de vocês
    Bjs

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    1. CelinhaNão sei nem o q te dizer, viu?
      Só posso agradecer: muito, mas muito obrigada mesmo, amiga tão querida!
      Olha, nunca atirei celular, mas prato e copo posso recomendar! kkkk
      Dica de uma amiga minha que é psicóloga: coloca dentro de um saco plástico antes pra não ter que catar os cacos depois! ;)
      bjo hiper ultra mega giga suuuuuuuuuuuuuper especial no coração!

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